Confinamento de gado de corte é um sistema de criação no qual fecham-se os animais em piquetes, baias de confinamento ou currais totalmente restritos. O fornecimento de alimentos é feito em cocho e água em bebedouros. Utiliza-se este sistema normalmente em períodos de secas devido a escassez de forragem para o pastejo, ou para maior ganho de peso e de carcaça. O princípio desse sistema busca evitar o dispêndio de energia na locomoção.
Atualmente é comum fazendas aderirem ao confinamento pois fornece ao produtor um retorno financeiro rápido. Outro aspecto, é que ele leva em conta que o animal tem um ganho de peso em menos tempo do que teria se criado nas condições normais de engorda em pasto. Neste caso, levaria em torno de 4 anos e meio para chegar ao peso de abate com aproximadamente 18 arrobas. Nas regiões secas esse período pode alcançar até 5 anos e meio. A promessa do conceito é mudar essa matemática demorada e mandar o boi para o frigorífico aos dois anos, no máximo, e pesando ao menos 21 arrobas. É quase uma arroba por mês. Além da produção precoce, que proporciona melhor qualidade de carne, a tecnologia pode aumentar em até 30% os lucros dos pecuaristas.
CUSTOS TOTAIS
A engorda em confinamento resulta no fornecimento de numerosas quantidades de alimentos disponíveis. A alimentação é o item de maior parte dos gastos de produção em confinamento, chegando em até 80% dos custos totais. Sendo assim, o foco do confinador deve recair sobre o balanceamento dos ingredientes. Desde modo, suprirá todas as necessidades dos animais em termos de energia, proteínas, minerais, vitaminas entre outros. Estes, de acordo com seu conteúdo em nutrientes, podem ser classificados como concentrados e volumosos.
Os volumosos devem ser fornecidos em quantidades maiores devido a sua característica digestiva. Possuem custo mais baixo devido sua maior disponibilidade. A exemplo de volumosos usados para a alimentação em confinamento, recomenda-se realizar uma dieta composta de silagem de milho e outros alimentos concentrados. A exemplo: sorgo em grão, farelo de milho, casca e farelo de soja, polpa de citros, caroço de algodão, capim-de-corte, cana-de-açúcar, feno, ureia e minerais. Deste modo, além da disponibilidade dos alimentos volumosos, a escolha deverá complementar as características físicas do concentrado fornecido. Na escolha deve-se levar em conta o conteúdo em nutrientes (energia, proteínas, minerais, etc.).
QUALIDADE DA CARNE
O produtor deve priorizar a alimentação dos animais criados em sistema de confinamento, pois será a dieta que fará toda diferença na hora da venda desse animal para o frigorifico, normalmente animais com maior qualidade de carcaça e com gordura intramuscular tem maior valor agregado, uma vez que sua carne é mais suculenta e macia.
Pensando nessa alimentação extremamente importante para o bolso do produtor e para o melhor fornecimento de carne de qualidade ao frigorifico, a ABC Agronegócio juntamente com a Wisium coloca no mercado uma linha completa de produtos especialmente para animais nesse sistema de criação, tais como: Mineral Concentrado, Proteinados, Sal Mineral para as fases de acabamento, Gorduras Vegetais e Matérias Primas.
Para uma correta nutrição é importante respeitar a exigência nutricional desses animais, oferecendo a eles um correto nível de Energia, Proteína, Minerais e vitaminas. Portanto, é fundamental a correta elaboração dessa alimentação, uma vez que na falta de qualquer nutriente que seja essencial, o animal deixará de ganhar peso e sua conversão alimentar será tardia, acarretando em perdas no desenvolvimento de carcaça. Isso poderá prolongar o tempo de confinamento dos animais, resultado em maior custo final.
ENERGIA
Animais em crescimento precoce requerem maior quantidade de energia, sobretudo no período de engorda. Isto porque, a quantidade de energia fornecida ao animal fica sujeita à sua disponibilidade, performance a qual deseja que o animal expresse e também o preço.
O fornecimento de alimentos fibrosos não é limitado para ruminantes, tudo depende da capacidade de armazenamento do rúmen. Contudo, se não houver uma complementação energética adequada, proveniente de outras fontes de carboidratos mais energéticos, o desempenho dos bovinos pode ficar comprometido. Tais como; amidos, açucares, etc. O uso de gorduras vegetais também é uma fonte de energia disponível e fornece 2,25 vezes a mais energia que as fontes amilaceas.
NÍVEIS E FONTES DE PROTEÍNA
Os níveis de proteínas na ração para confinamento dependem exclusivamente da idade e/ ou peso dos animais. Os mais jovens requerem níveis proteicos bem mais altos por estarem em desenvolvimento. A ração inicial de animais em confinamento deve conter 14% de proteína e ser reduzida gradualmente a cada 3 semanas, até o nível de 10% na fase de acabamento, quando se espera que o animal esteja com peso vivo próximo a 450kg, que seria o peso ideal para abate. A redução do nível proteico da ração tem como finalidade principal a redução dos custos, visto que é o item mais caro da ração.
Nos primeiros 30 dias de confinamento, recomeda-se dar preferência ao uso exclusivo de proteínas naturais: tortas de soja, algodão, coco, caroços de soja, etc. A partir daí, pode-se substituir, gradualmente parte desses elementos por produtos nitrogenados não proteicos (PNNP), a exemplo da ureia. Contudo, a participação da ureia na alimentação diária de bovinos em confinamento não deve ultrapassar 70g/cabeça/dia.
NÍVEIS E FONTES DE MINERAIS
O cloreto de sódio (NaCI) ou sal de cozinha, normalmente, deve ser fornecido à vontade e seu consumo pode ser adicionado ao concentrado à razão de 0,5%.
O cálcio e o fósforo, depois do cloreto de sódio, requer-se em maior quantidade. As forragens em geral, sobretudo as leguminosas, são ricas em cálcio, enquanto os grãos são ricos em fósforo. Normalmente, a sua suplementação é feita assegurando-se os níveis de 0,30 e 0,25%, respectivamente, de cálcio e de fósforo na ração.
A ABC Agronegócio possui produtos prontos, com níveis de minerais ideais para esses animais como; Mineral Engorda e Mineral Concentrado, ideais para uma suplementação correta com índices satisfatórios na conversão alimentar, suprindo toda sua carência nutricional.
VITAMINAS
As vitaminas, assim como os minerais são essenciais e tem funções chave como cofatores de enzimas ou elementos reguladores. Portanto, são as vitaminas responsáveis por controlar todos os processos metabólicos. As quantidades necessárias de vitaminas são relativamente pequenas, mas são vitais para a vida do animal e sua concentração correta na dieta pode otimizar o desempenho dos animais.
Por fim, faça cuidadosamente as escolhas de suplementação, bem como todos os outros nutrientes essenciais para o correto funcionamento da vida e ganho de peso desses animais em confinamento. A ABC Agronegócio também dispõe de núcleos vitamínicos e minerais vitamínicos, próprios para suprir e balancear essa carência vitamínica.
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